quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias


Dos princípios gerais de ensino, há inúmeras situações especificas em sala de aula que se prestam particularmente bem ao “ensino” do numero, para estimular o pensamento numérico das crianças. Não adianta “ensinar” o conceito matemático se não for através de situações que conduzam á quantificação de objetos, de forma lúdica, como os jogos em grupo e a vida diária. A quantificação constitui uma parte inevitável da vida diária, e no trabalho com criança pequena essa tarefa de quantificação deve acontecer de maneira natural e significativa. Alguns exemplos a ser citados que auxilia na aprendizagem é a distribuição de materiais (divisão), na divisão e coletas dos objetos (composição aditiva), no registro de informações, na arrumação da sala (quantificação numérica). Os jogos também proporcionam condições de desenvolver o pensamento lógico-matemático e começar a fazer representações, desenvolve as estruturas mentais indispensáveis para a construção e conservação de números. 
Com relação ao jogo como recurso para auxiliar a aprendizagem, Kamii traz que a criança precisa ser encorajada na troca de ideias sobre como querem jogar e mostra diversos modelos de jogos e brincadeiras que podem ser aproveitados na aprendizagem da criança: dança das cadeiras, jogos com tabuleiros, jogos de baralho, jogos com bolinha de gude, jogos da memória, etc.. O jogo com alvos, como bolinhas de gude e o de boliche, são bons para a contagem de objetos e a comparação de quantidades, o jogo de esconder envolve divisão de conjuntos, adição e subtração, as corridas e brincadeiras de pegar, envolve quantificação e ordenação de objetos, os jogos de tabuleiros, são usados para trabalhar também a construção de quantificação, os jogos de baralho, desenvolve o pensamento lógico e numérico. Trabalhar com jogos precisa também de atenção do professor sobre os alunos para identificar os objetivos a ser trabalhado e escolher o jogo certo para cada conceito matemático. Então se percebe que a inteligência desenvolve-se ao ser usado ativamente e deve assim ser encorajado o pensamento, pois há inúmeras maneiras naturais e indiretas para o professor estimular a criação de todos os tipos de relações em ter espécies e eventos, e dentro de um quadro de referência piagetiana, que pela abstração reflexiva se dá a construção de uma estrutura numérica pela criança.

Bibliografia
KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.

Esclarecendo a atividade anterior...


O que podemos observar através das atividades propostas

Propomos para 2 crianças que realizassem duas atividades. A atividade 1 era necessário realizar a subtração. e na atividade 2 a divisão.
Podemos perceber que uma das crianças teve mais facilidade para realizar o que era pedido e conseguiu realizar a atividade com êxito, já a outra realizou a primeira atividade com um pouco de dificuldade,  tanto na interpretação do enunciado como na realização da operação e não conseguiu realizar a segunda atividade proposta. 

Proposta aplicada para crianças e registros escaneados